domingo, 28 de junho de 2009

Alunos da FAMEVAÇO visitam grande empresa da região em estágio de qualidade de vida para trabalhadores.

Alunos da FAMEVAÇO visitam grande empresa da região em estágio de qualidade de vida para trabalhadores.

Alunos do estágio de medicina da Faculdade de Medicina do vale do Aço - FAMEVAÇO e da Clínica VIVER fazem primeira visita a Cenibra.

Os alunos do estágio estarão participando do projeto de qualidade de vida e programa a ser desenvolvido para empresas. O programa irá discutir os aspectos relevantes da qualidade de vida que precisam ser acompanhados em empresas dos mais diversos portes.

Grandes programas e experiências dessa natureza já se encontram em andamento, como o programa realizado pelo SESI, Indústria Saudável. Esperamos também contribuir com esse conhecimento e aplicar nossas experiências nessa importante área de atuação que é discutir e aplicar cuidados de qualidade de vida para os trabalhadores em geral.

Os alunos com o estágio podem visitar uma grande empresa em nossa região e essa experiência é muito positiva, pois esses locais não tem acesso facilitado para os mesmos. Serão propostas atividades de pesquisa, acompanhamento de atendimentos e consultas, realização de exames na área de cardiologia, bem como, avaliações realizadas para medir a qualidade de vida dos trabalhadores.

O referido estágio acontece semestralmente e articula-se com o calendário acadêmico da instituição. São admitidos alunos no estágio a cada semestre letivo e durante o período de férias.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Outro dia via no programa urbano um simulador de avião

Outro dia via (23/06/2009) no programa Urbano da GNT uma matéria sobre um simulador de avião feito por um engenheiro dentro da sua própria casa que era um apartamento em São Paulo (http://multishow.globo.com/Urbano/Episodios/).

Não consegui achar a matéria do avião, mas quem sabe o nosso simulador de ciclismo também possa dar o ar da sua graça.

Veja o mesmo em ação...

No meio urbano é uma forma de levar o campo para a cidade, ou até o contrário no meio do campo levar o urbano para o campo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Pequeno dicionário inacabado da Internet 2.0 para o coletivo da medicina

Estou trabalhando no livro que tem o titulo desse blog – “Pequeno dicionário inacabado da Internet 2.0 para o coletivo de saúde”. Espero contribuir com a iniciação ou aperfeiçoamento de vários médicos que necessitam utilizar mais a Internet que uma tecnologia do comum bastante presente em nossas vidas.

Como a idéia do livro é exatamente a construção de coletivos, espero que com a publicação já no blog desse material eu possa interagir com os colegas ou leitores interessados para discutir ou apresentar mais informações e detalhes sobre o livro que uma publicação não consegue capturar.

Lembre-se que um livro impresso tem aspectos de custo, plantaforma, poder ou não publicar fotos, vídeos, etc... que apenas uma publicação mais eletrônica consegue capturar, ai o nosso blog pode ser bastante útil.

Aproveitem e me ajudem na organização e construção desse coletivo da medicina e da saúde.


Pequeno dicionário inacabado da Internet 2.0:

Um coletivo organizado da medicina
Apresentação

Esse texto pretende trazer uma discussão sobre as tecnologias que podem estar disponíveis na Internet e que possam ser utilizadas pela comunidade médica em geral.

O médico experiente poderá ter um grande benefício com a leitura desse material e com a “alfabetização” em informática, pois essas novidades trazidas pelas tecnologias da informação poderão auxiliar o mesmo em sua prática. Não só por essas exigências e pressões do próprio mercado de trabalho. Qual profissional que não se viu desafiado a iniciar o uso da tecnologia a partir da informatização do seu hospital ou consultório que passou a relacionar com esse profissional a partir de um login e uma senha de acesso a uma rede ou a serviços disponibilizados para esse próprio profissional como prontuário eletrônico, avaliação dos exames complementares dos pacientes como alguns exemplos simples e básicos. O nosso coletivo só tem a ganhar com essa incorporação dos experientes, pois o conhecimento acumulado por eles necessita ser compartilhado e armazenado nesse ambiente de construção coletiva que estaremos apresentando aos leitores.

O médico iniciante poderá aprender caminhos que deverá necessariamente utilizar para conseguir sua diferenciação no universo de práticas e demandas que o mesmo será solicitado a ter competência. Os conhecimentos desse livro ajudarão o jovem médico a lidar com as tecnologias que poderão ajudar a sua trajetória e potencializar os efeitos da organização do coletivo da medicina em sua prática. Esses conhecimentos deverão ser aprendidos e até novas formas de utilização e sua interação no coletivo organizado da medicina que pretendemos discutir trará novos desenvolvimentos nessa área que até então nem conhecemos.

O novo e o velho, o experiente e o novato, todos se beneficiam dessa interação e participação coletiva.

A área de tecnologia não é muito a seara do médico, pois esse até por escolher uma área de ciências biológicas, acaba querendo se afastar de outros campos do conhecimento mais exatos ou humanos. Essa afirmação, força um pouco essa questão, pois a medicina, na verdade, é uma arte e que necessita de inúmeros outros conhecimentos além do conhecimento biológico para ser praticada pelos profissionais.

O que acontece é que de uma forma ou de outra o médico mais experiente acabou por não viver ou ter contato com o novo universo tecnologico das tecnologias da informação. O médico jovem poderá até ter um pouco mais de facilidade com essas novas tecnologias, porque hoje em dia a disseminação e o uso da Internet é maior.

Esse é um desafio que ambos terão que enfrentar.

Mesmo assim, para o médico em geral, as tecnologias ainda são um desafio a ser desvendado e para verificar algumas dificuldades desses profissionais não é preciso ir muito longe.

Qualquer hospital, clínica ou consultório de prática profissional já cria um ambiente de aplicações digitais que o profissional já pode utilizar. Esse universo é bastante heterogênio, pois teremos locais com baixissima utilização de tecnologia e outros locais com altissima utilização das tecnologias. Mesmo nesses últimos locais os próprios usuários poderiam ser considerados avançados ou iniciados e aqueles que necessitam de maior apoio ou orientação para utilizar a tecnologia.

Uma grande conclusão que podemos fazer é que não se pode é ficar sem a tecnologia sobre o risco de ser barrado para um local de trabalho ou uma opção de vínculo profissional.

Será que isso está acontecendo ? Eu mesmo tenho uma prática profissional em Hospital[1] considerado bastante avançado em relação à informatização e que para o profissional médico trabalhar lá ele obrigatoriamente deverá dominar a informática para pedir exames, fazer prescrições, evoluir o paciente, etc...

O nosso próprio consultório particular[2] já é um espaço para isso. Os serviços de sincronização da ficha do paciente, prontuário eletrônico, acessam a internet da ficha clínica do mesmo por parte do médico, acesso do próprio paciente de sua ficha clínica com resultados de exames, rede de informática, softwares diversos de apoio aos serviços prestados na clínica já são uma realidade.

Você poderia escolher dentre as várias opções do mercado de softwares para informatizar o seu consultório, mas quais seriam os serviços a serem procurados nesses programas. Você conseguindo uma visão do que a Internet pode fazer por você ajuda a direcionar prioridades para suas escolhas. No meu caso acabei procurando funções que atenderiam a essas necessidades de constituição de um coletivo de pacientes e de suas informações. Escolher um software que sirva como prontuário eletrônico era obrigatório, além disso, as fichas, os dados, as receitas, os pedidos de exames, deveriam estar disponíveis na Internet para acesso de qualquer computador a rede. Para isso o software deveria ter a opção de fazer sincronias com as informações digitadas em tempo real no consultório e já disponibilizar essas informações em rede local ou se preciso na própria Internet. Só que isso não bastava precisava ainda de fazer com que o próprio paciente pudesse acessar informações que fossem relevantes ao mesmo. Sendo, assim, optei por um software (Hidoctor[3]) que permitisse não só o acesso do médico, mas o acesso do próprio paciente a suas informações. Além disso, conseguiria acesso e apresentação dos meus serviços na Internet através de um site gerado automaticamente na instalação do programa, além de garantir o arquivamento em backup dos meus dados em servidor seguro na própria Internet. Senão bastasse isso ainda consigo suporte remoto aos problemas que aparecessem no dia-a-dia da utilização do software onde o técnico da empresa acessa o meu próprio computador da clínica e faz os ajustes e suportes técnicos necessários e tudo isso a distância.

Como o médico hoje pode entrar nesse espaço e não utilizar toda essas informações que estão disponíveis a seu favor e para a facilitar a sua atividade profissional. Não é luxo ou ação facultativa, o médico deve assumir que a tecnologia faz parte do seu dia-a-dia e por isso deve passar a ser amigo dessa tecnologia e não inimigo ou refém da mesma.

Como eu disse e nessa população heterogênea nem os jovens médicos ou até futuros médicos como os acadêmicos de medicina escapam. Entre os mesmos também é bastante presente essa idéia dos iniciados e os não iniciados em tecnologias das informações.

Com esses alunos ou acadêmicos é facilmente constatado ao conversar com os mesmos aqueles que para fazer uma apresentação power point, usar um processador de texto, utilizar em banco de dados precisam de ajuda ou até demandam de outros a realização de seus serviços.

Quando o assunto é Internet, web 2.0, serviços on line, ambientes virtuais de aprendizado, uso de navegadores especiais, podcast, webcast dentre outros termos que estaremos abordando com esse dicionário, o conhecimento é menor ainda.

Muitos até tem conhecimento das redes, já ouviram falar dos recursos que a internet disponibiliza, mas acabam não sendo estimulados ou contextualizados sobre a necessidade de utilizar a rede para um melhor proveito pessoal e profissional.

Estamos diante de uma necessidade de instruir o profissional médico das inúmeras tecnologias disponíveis e que possam aumentar sua colaboração, participação na comunidade e coletivo da Internet.

Esse relato tem o olhar de um médico que sempre utilizou tecnologias para ajudar na sua rotina diária e mais ainda com a reflexão da aplicação dessa tecnologia no dia-a-dia.

Inicialmente o meu contato com a Internet foi na utilização de email, ainda no período, que o mesmo era extremamente limitado, pois poucas pessoas tinham acesso a Internet. Depois navegava em Gopher tentando acessar e conhecer repositórios de informações médicas situados em diversos locais do mundo. Esse acesso acontecia nos Laboratórios de Computação Científica (LCC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na época usávamos os terminais 3270 que eram verdadeiros "dinossauros" para os equipamentos e PC atuais.

Como era um usuário novato e com muito interesse em conhecer essas novas tecnologias sempre procurava a sala de suporte do LCC para aprender como usar aqueles computadores. Esse labóratório do Departamento das Ciências Exastas (ICEX) ficava nos fundos do prédio que eu assisti as aulas de medicina básicas no Instituto de Ciências Biológicos (ICB). Como era próximo, era só ter uma folga que eu tentava ficar "navegando" nos bancos de dados de textos do GOPHER ou tentar estabelecer algum contato para correspondência com o email.

Um belo dia fiquei sabendo de uma palestra que aconteceria com o Sr. IVAN DE MOURA CAMPOS[4] que além de professor da UFMG era secretario de tecnologias do governo Itamar Franco. A palestra do IVAN era para apresentar a estratégia do governo de abrir a INTERNET com os novos serviços que estavam chegando de World Wide Web (WWW) e que a partir daquele ano a INTERNET sairia de dentro das universidades e seria disponível a qualquer pessoa que quisesse ter acesso. Fiquei imaginando que seria bom essa abertura, pois alvez agora eu conseguiria mais pessoas com email para enviar mensagens.

Além disso, divaguei sobre a importância de estar naquele momento acompanhamento o nascimento de uma tecnologia que já estava disponível dentro da universidade e que quando eu formasse já teria o conhecimento da mesma para aplicar no meu dia-a-dia e muitos dos profissionais já no mercado ainda nem ouviam falar. Achei que seria um conhecimento para ajudar a me diferenciar e conquistar espaços Sendo, assim, a visão que tenho dessa tecnologia da Internet é essa fronteira de possibilidades e que faz com que oportunidades possam surgir.

Por isso, se existem possibilidades de novas ferramentas para serem utilizadas a Internet vai nos mostrar quais elas são.

Essa rede está em transformação. A história da Internet e a caractéristicas das ferramentas disponíveis na mesma evoluiu para um sistema de consultas e na direção da rede para o usuário, os primeiros serviços, GOPHER, a própria World Wide Web ou WWW, no início da primeira internet ou WEB 1.0, eram relacionados com usuários passivos, ou seja, aqueles usuários que apenas recebiam informações.

Agora os novos serviços da Internet e suas ferramentas como blogs, Wikis, Grupos de relacionamentos como Orkut e outras, necessitam que o usuário da Internet, sejam mais ativos, ou seja, o mesmo deve construir informações a todo o instante e todos os momentos. Essa nova Internet vem sendo chamada WEB 2.0. Portanto, é preciso um dicionário para que possamos nos familiarizar com esses novos serviços disponíveis na Internet.

Seria um pouco de arrogância tentar mapear todos os serviços disponíveis. Como as opções são inúmeras qualquer tentativa de registrar esses serviços ou funcionalidades da WEB 2.0 seriam parciais e por isso nosso tem a idéia de ser uma construção inacabada daí uma explicação dessa citação no título dessa obra.

O próprio fenomeno da Internet está ativo, modificando-se e transformando-se a cada dia. Estamos cada vez mais ligados em um coletivo virtual e que a medicina e o médico não podem ficar de fora, pois o risco é diminuir a potencialidade do crescimento intelectual desse coletivo. As novas fronteiras e os médicos jovens ou mais experientes serão iniciados nesse universo virtual e na noosfera do conhecimento.


[1] Hospital Márcio Cunha, Ipatinga. www.fsfx.com.br

[2] www.vidavalorizada.site.med.br

[3] www.hidoctor.com.br

[4] Ivan Moura Campos é Ph.D. em Ciência da Computação pela Universidade da Califórnia e diretor presidente da Akwan Information Technologies. Um dos expoentes da implantação da Internet no Brasil, Campos foi um dos idealizadores do modelo adotado na implantação da Internet2 nos Estados Unidos.

De 1993 a 1997, foi o Secretário de Política de Informática e Automação do Brasil, uma secretaria do Ministério de Ciência e Tecnologia, diretamente responsável pela definição da política industrial nestes setores da economia. Nesta atividade, fui co-autor da proposta, que depois foi transformada em regulamentação federal, através da qual a Internet foi totalmente desregulamentada no País. Como parte destas regras, o Comitê Gestor da Internet no Brasil foi criado, com a missão não apenas de atribuição de endereços IP e de registro de nomes de domínio, mas também para definir e orientar boas práticas de engenharia de redes e de segurança. Fui o primeiro coordenador deste Comitê desde a sua criação em maio de 1995 até novembro de 1997.


Postado por guilherme camara às 11:47
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Filmes e tipos d

Formulários na tela do computador do prontuário eletrônico.

A hidoctor está de parabéns pois incluiu um formulário para ser criado por seus usuários no software de gerenciamento de prontuário (www.hidoctor.com.br).
A nova opção pode ser encontrada na Internet em http://www.forms.med.br/

Um post sobre o assunto pode ser encontrado clicando aqui.

Gostaria de apenas recomentar que a possibilidade de impressão do formulário já preenchido fosse melhor preenchida, pois quando imprime a impressão fica truncada e com um efeito visual bem inferior do que podemos ver na tela do computador.



E aí Hidoctor dá para melhorar ??